UM MONSTRO BATEU A MÃO NA JANELA DE CASA

  Uma das coisas que sempre tentei fazer é afastar os temores e ajudar as pessoas a não se deixar dominar pelo pavor ou até mesmo pelo pânico sem que se tenha razões pra isso.
  Todo mundo diz que não quer ter um encontro, como os que eu ja tive...
  Assombração e Coisas invisíveis.
  Deus me livre!!
Num quero ver nada dessas
coisas!! _ eles falam sempre pra mim e sempre eu falo:
_Cara, relaxa। Si você tiver que ver alguma coisa, você VAI VER!! Querendo ou não...
Não passar por um lugar porque se teme que é assombrado é pura besteira !!
  Conheço casos onde o sobrenatural veio até a casa da pessoa.
  E até mesmo comigo aconteceu assim...
 Seja lá o que for, veio até o quintal da minha casa...
  Em uma noite de fim de semana. Acho até que foi num sábado.
  Estávamos eu, meu primo e dois amigos dele zuando e brincando na minha casa por volta das nove e meia da noite.
  Ficamos conversando até bem tarde, mais de dez horas da noite .
E um tempo depois decidimos jogar bozó na sala da minha casa.
 Eu devia ter por volta de uns dezessete anos por aí.
  Os garotos tinham doze, treze e catorze, mais ou menos.
 Um guri pegou uma revistinha em quadrinho pra ler.
O outro deitou no chão vendo TV.
  Enquanto eu e o outro muleque ficamos jogando bozó sentados no sofá.
Usando uma cadeira pra bater o copo com os dados em cima.
Depois de um tempo um dos garotos começou a ter sono.
  Acho até que essa hora já era perto de meia noite.
  Só sei que já era tarde, i eu até me ofereci pra ir levar us moleques embora. E eles preferiram ficar um pouco mais lá em casa.
  Enquanto a gente estava distraído, sem pensar em nada, só jogando o bozó. ACONTECEU !!
 Quando eu e o vaguinhu ouvimos um
barulho forte de batida que veio do vidro da janela da sala: PAM!!
  Num gesto totalmente automático, nós dois nos viramos na direção da janela.
  Já estavámos os dois sentados de frente pra ela naquele momento .
 De modo que foi só virar a cabeça...
 Ainda em tempo de ver uma coisa muito estranha.
 Havia uma mão enorme e incrivelmente branca, ali parada sobre o canto inferior direito da minha janela.
 Lembrou pra mim a mão du Laion, chefe dos thunder cats do famoso desenho animado.
  As falanges dos dedos tinham um tamanho anormalmente grande.
 Terminando em pontas de garras afiadas igual no desenho. Essas garras deviam ter um tipo de luz própria. Quase como se fossem fosforescentes. Porque do contrário seria impossível de se ver de onde nós estávamos. A mão escorregou pelo vidro liso da janela arranhando, e fez um som estranho ao descer pela parede e sumiu.
 Eu olhei pro vaguinhu e já fui levantando e falei:
Vocês viram aquilo?
Alguns meses antes, eu havia tacado uma pedra bem grande na janela, no canto oposto. Abrindo um buraco quase do tamanho de um prato.
De modo que foi só dar dois passos e olhar por ele pra ver tudo que havia do lado de fora.
Mas não tinha nada que se pudesse ver ali em meu quintal na frente ou em volta na janela.
Nem longe nem perto. Eu então saí apressadamente para fora pra ver se eu via o autor do que eu considerava ate então uma brincadeira de mal gosto.
Mas na rua não tinha ninguém!!!
Ela tava deserta como so mesmo as ruas do MS costumam ficar durante a noite.
Quando eu voltei pra perto da porta o vaguinho explicava para o meu primo i pru "neguinho" o que eu e ele tinhamos visto na janela.
Eu enquanto isso, dava uma volta ao redor da casa e ainda tentava axar o autor da brincadeira sem graça.
   Mas não vi ninguém! Parecia que a pessoa
tinha se evaporado no ar.
Ao chegar ate a porta, encontrei três pares de
olhos assustados me cobrando a confirmação do que eu tinha visto.
  Aí eu contei. Era exatamente a mesma
mão monstruosa que o vaguinho tinha visto.
Todos nós ficamos impressionados. Meu irmão chegou a ouvir o barulho da batida na janela de lá do quarto dele. A minha mãe
acordou com nossa conversa. E todos nós ficamos acordados comentando o assunto. Sem conseguir chegar a nenhuma conclusão. Os guri não quiseram mais nem sair longe da porta. nem meu primo se animou a ir pra casa. E olha que ele morava do outro lado da
rua três casas mais pa frente. Eu me ofereci
de novo pra levar os dois garotos até suas casas.
Eu que num vou sair mais aí fora hoje.
Só vou embora amanhã! Eu também!!!
Quando amanheceu fomos olhar o local e havia quatro marcas de arranhão na massa do vitrô.
Era por volta de sete e meia quando os minino saíram da minha casa e criaram a coragem pra ir embora.  O sol já estava alto.
Eu passei uma semana tentando achar uma
explicação. Daí vi que não ia mesmo adiantar.
 E por isso desisti de tentar. Mas aqui fica o alerta.
MONSTROS EXISTEM!!! EU SEI !
PORQUE EU JÁ Vi...